O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e uma das três principais em crianças.
Por ano, acontecem 500 mil afogamentos no mundo.
Entre os adultos, metade dos acidentes está relacionada ao consumo de bebida alcoólica, enquanto na infância o afogamento ocorre por falta de vigilância dos pais.
Falta de conhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e exaustão ao nadar são outros motivos que provocam esse tipo de acidente.
No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície.
Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traqueia e a base da língua.
Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões.
Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo d’água, aspirando e engolindo grande quantidade de água.
Com o pulmão encharcado, a troca gasosa não funciona mais.
A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas.